La vie est belle

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Vida vi na mulher da vida.

Vi David da vida olvidar.

Da vida vi que havia a via,

Por via das dúvidas para atravessar.

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De mão única, todavia via.

E porvir a ver vivi a viajar.

Vi vidas vividas como dádivas.

Vi dívidas com muita vida pagar.

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Comovia a morte perto da vida.

Resolvida, a vida se põe a rezar.

Convida todos para o rosário,

Divididos em contas sem poder contar.

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Vi que a vida é bela, sem bulas.

Sem regras ora bolas! Sem bolor.

Movida por sonhos e encantos.

Enquanto houver vida, haverá amor.

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Sandro Ernesto 19/10/2017

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2 Resultados

  1. Chronosfer disse:

    O filme, muito delicado, à época sofreu algumas críticas. Lembro, no entanto, de não ter lido uma única linha sobre a dor do pai em fingir ao filho sobre o horror da guerra, de um campo de concentração. Linhas que agora tua poesia colocam no trem da vida com a força da palavra amor. Um grande abraço.

    • panografias disse:

      Meu caro amigo Fernando… esta poesia nasceu justamente pelo título, cujo filme fez com que derramasse muitas lágrimas. Quis brincar assim como Guido fez, nas aliterações aqui, fazendo com que o amor sobressaísse tal qual no filme e a guerra passasse a ser apenas um mero coadjuvante ou melhor dizendo, apenas um pano de fundo. Obrigado pela presença sempre festejada por mim… tenha um dia iluminado! Um grande abraço

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