Luto Literário (Danka Maia)
“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery)
___A literatura chora. Confesso que levei um susto imenso ao me deparar com a nota de falecimento da minha amiga Escritora Danka Maia feito pela família no status de sua conta oficial do instagram. Susto e tristeza. Fui ao perfil do facebook DANKA MAIA para averiguar e pasmem… Infelizmente era verdade. Faleceu na quinta-feira dia 15 de fevereiro. E como eu, “O moço que não mora em Saquarema” (como ela gostava de me chamar), conheci a Danka Maia? Ora pois se não nas tantas comunidades de poesias e literatura espalhadas por aí. Chamava a atenção pela personalidade forte, ácida, provocante e ao mesmo tempo meiga, doce, angelical com que imprimia suas poesias, crônicas, romances. Não a conheci pessoalmente, mas tínhamos em comum o humor resiliente com que temperávamos as intempéries da vida. Ria de mim quando afirmava com todas as letras sobre uma palavra ou termo desconhecido: _ “já comi isso em um restaurante”. Ria também da minha inveja por Minas Gerais não ter nenhuma praia linda e maravilhosa como as de Saquarema, lugar onde morava. Daí a alcunha de “O moço que não mora em Saquarema”.
___Certa vez fui entrevistado pela Danka Maia em seu blog Danka Machine e revendo hoje, vi que já se passaram dez anos (a conheci muito antes). Passaram-se dez anos e não publiquei ainda meu livro de poesias, e longe estou de terminar meu romance, enquanto ela já passava dos vinte e cinco livros editados. Como disse na entrevista, sou descompromissado com o óbvio. De lá pra cá caiu um pouco de cabelo, mas ainda não caiu a ficha. A verdade é que Danka Maia está mais viva do que nunca no seu extenso legado literário deixado, seja nos livros impressos, digitais, redes sociais e blogs. Ou em entrevistas como esta que só achei agora Danka Maia, autora de A Casa dos Destinos. Realmente uma perda irreparável.
___À família deixo aqui expresso meus mais sinceros sentimentos. À Danka Maia deixo aqui minhas reverências e gratidão por nos inspirar e instigar a participar deste movimento mágico chamado LITERATURA. Nós leitores, autores e amigos das letras somos eternamente gratos por sua contribuição e generosidade literária. Que Deus a receba de livros abertos!
Autor: “O moço que não mora em Saquarema” 18/02/24
Descanse en paz.
Gracias querida… ¡que así sea!
Que Deus conforte à família, os amigos, fãs e seguidores!
Obrigado meu caro amigo… realmente a Danka era excepcional! Um forte abraço
Está em bom lugar encantando com as belas palavras agora. Meus sentimentos.
Com certeza está sim… mas Danka continua encantando com o legado deixado seja em livros ou sites. Gratidão!
Com certeza permanece nos corações dos leitores. 🙂 Que seja sempre bem lembrada.
Que assim seja! Obrigado