Aglomeração

Quem diz força… Disfarça.
Quem diz para… Diz espera.
Quem desespera e dispara,
Diz que é farsa e não coopera.
Mais alguém vê a ansiedade,
Pairar em nossa atmosfera?!
Isolado deste lado, é destino…
O de milhares é uma cratera?!
Apóstolo que já ouviu falar,
Entre versículos e profecias,
Que um mundo melhor viria,
Sem tropeços, sem trapaças.
Ah… como o mundo está sem graça,
Sem os abraços da família!
E tudo o que menos queria,
Ter uma máscara como mordaça.
Assim assina a sina assassina,
O epitáfio na lápide lá pediu…
Na solidão não tinha quem abraçar,
Funeral como este nunca se viu.
Uma transmissão ao vivo…
Pois há transmissão após a morte.
Quem perdeu um ente, surta
Com quem brinca com a sorte.
Distanciamento não é apartheid,
Aglomeração nunca foi esporte.
Sandro Ernesto 14/05/2020
Verdade, quem disse?
Não sei ao certo minha querida amiga, mas pode chegar a trezentos (se é que me entende rsrsrsrs). Beijo no coração!
Um momento confuso e triste trazido pelo Corona Vírus
Abraço
Vall, minha querida amiga… saudades de você (bons tempos do G+). É verdade, este é um momento um tanto estranho… momentos de incertezas! Que Deus nos abençoe! Beijo no teu coração!
é um período em que devemos sobretudo ganhar mais consciência a respeito do que está acontecendo e do que será daqui para frente. poesia lúcida e muito densa. um grande abraço meu querido amigo e cuide bem de ti e da tua família.
Havia prometido não usar a poesia para tal fim, Fernando… mas ela vem sem pedir licença, diante do descaso de alguns! Consciência é a palavra chave. Outro grande abraço e obrigado sempre… cuidemo-nos!
Pois, meu amigo, és parte culposa do post. A outra parte é um artigo que li sobre a Amazônia. Sua devastação de hoje fará que em um futuro próximo será um depositório de vírus. Juntei o conteúdo do teu poema com a matéria e estava o post pronto. Agradeço sempre tua força e generosidade. Um grande abraço.
Alma poética não aceita mordaça muito menos máscara… e nem assina uma sina assassina… Os poetas não morreram…
Estevam, lembrei do refrão de “O Poeta está vivo” ( Barão Vermelho ) que diz: O poeta não morreu, foi ao inferno e voltou! O que me levou a esta minha poesia https://panografias.com.br/o-inferno-e-eu/. O poeta vive! Obrigado sempre… um grande abraço!