O muro de Trump

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Para um bom entendedor,

Meia palavra bosta.

O eleito para elite promete,

O grande muro é a aposta.

Equilíbrio perdeu de cara,

Não vive em cima de muro.

Flerta com o Ku Klux Klan,

Conclui o clã dos obscuros.

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E se parar para pensar,

Só pensa ele em separar,

Também é para cercear,

Os sonhos de liberdade.

Cercado pela tal vaidade,

O trampo é sua proposta.

Há quem afirma e aposta,

O começo da pouca elipse.

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O inocente paga o picado,

No hino sente que é a hora.

O trompete toca o silêncio,

As lembranças de outrora.

E Berlin dá linda prova que,

Muros são ruins souvenirs.

Que Deus ilumine a América,

E os imigrantes que vivem ali.

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Autor: Sandro Ernesto 25/02/2017

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