O Mouro
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Decerto no deserto morava o mouro
Tez morena queimada de sol Saara
Embriagado de vinho vindo do odre
Que de segredo sagrado se agregava
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Com alforje de couro de touro preto
No prato de prata o seu ouro pesava
No harém a odalisca belisca o petisco
Um lagarto largado assado em brasa
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Tendo na tenda de olheiro um falcão
Por vezes do seu braço o voo alçava
Trazendo iguarias para alimentação
Adestrado para caça jamais cansava
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Naquela noite uma paz pairava no ar
Em nome dos nômades testemunhava
Reis passaram ali seguindo uma estrela
Que como fosse dia a sua luz iluminava
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Autor: Sandro Ernesto 28/08/2013
Lindo poema! Obrigado por partilhar! Abraços!
É sempre um prazer a sua visita e comentários Silvia ! Me sinto recompensado por ter gostado ! abraços
Me senti no deserto ao lê-lo! Belíssimas imagens!
Obrigado pela visita e comentário Isa ! O deserto tem suas belezas … abraços !
Muito bom, a simples leitura traz-nos logo uma forte imagem do deserto.
Abraço,
http://planopalavras.blogspot.pt/
Obrigado Luís ! Fico feliz por ter gostado da leitura … um forte abraço meu amigo !