Ela me chama de Vovô Badú
Ela me chama de vovô Badú. Desde que nasceu, divertia-me com Gabriella, soltando o famoso grito de ”iabadabaduuuuu” do Fred Flintstone. Ainda aprendendo a falar, apontou para o “Sid” na TV (personagem da “Era do gelo”) e gritou sorrindo : Vovô Badúuuu. Assim fui batizado de Badú. Por influência paterna é torcedora de certo time alvinegro mas seu maior prazer mesmo é chatear o meu azul celeste. Certa vez desenhou tantas imagens em folhas de papel com giz de cera, que resolvi promover um leilão de suas obras com os presentes. _O que é leilão, Vovô Badú ?! Seus olhinhos de criança brilhavam com meus berros de “quem dá mais” e quase explodiu de alegria ao ver arrecadar $24,30 ao final da batida do martelo. Quem diria que aquela garotinha, que devido a icterícia neonatal precisou tomar banho de luz seria agora a própria luz?! Ser vovô é deixar que as netas transformem-se em princesas e venham morar para sempre em nosso castelo chamado coração. Em dias de calor, soltar bolinhas de sabão e alcança-las no ar para estoura-las é seu esporte preferido. Com toda sua levadeza, nunca impedimos que colocasse o dedinho na ponta da mangueira simulando uma chuva e molhasse todos que estivessem à sua volta soltando deliciosas gargalhadas.
Adora cantar, brincar de adivinhações e as caretas que ela faz, ao invés de medo, só nos faz rir até chorar. Realmente é muito engraçada. Gabriella, por ser nossa primeira netinha, é a queridinha da vovó, da tia e primos e é sempre o centro das atenções, a estrela da casa. Como não amar este pequeno ser?! Às vezes pego-me gesticulando, fazendo mímica e me pergunto porque não fazemos isto mais vezes?! Um dia bateu o pé porque queria, mais que queria, ter um cachorrinho no apartamento. Não imaginava que aquele “serumaninho” dócil e indefeso fosse crescer e revirar e devorar tudo pela frente. Foi assim que acabei por adotar o Duke. Não resisti quando ela o trouxe com certo receio e me disse: Ele é da família, né Vovô Badú?! Este amiguinho da família, continua devorando e revirando tudo pela frente, que nem o diabo da Tasmânia… fazer o quê ?! Sem falar que, qualquer muxoxo que faça, a vovó Nina já pega no colo, paparicando.
Ehhh… ela me chama de Vovô Badú. Às vezes brinca por horas, sozinha com suas bonecas e quando cansa, começa a rodopiar pela sala como se fosse uma bailarina ou fada. Para mim é a “Gabi”. É só alegria que sai da sua imaginação e apesar de menininha ainda tem uma sensível percepção dos sofrimentos humanos. Não pode ver ninguém chorar.
Quando disse a ela, durante um almoço do domingo, que toda pessoa deveria plantar uma árvore, aceitou a ideia prontamente. Com a enxada o dobro de seu tamanho em mãos, lá estava ela a plantar sua sementinha. Acreditem! Camila Pitanga ano passado deu seus primeiros frutos. Isto mesmo! Gabriella tem uma pitangueira, plantada por ela na casa do seu Vovô Badú. O nome de batizo nós dois escolhemos juntos. Digam-me se não é de encantar todo mundo?! A minha vida é só gratidão e pedir bênçãos aos céus por tanta alegria, já faz parte de minha rotina! Com apenas 7 aninhos, sãos muitas as histórias da pequena Gabi, que atesto à vocês que daria um belo livro ou uma gostosa música. Ahhhh, ela me chama de Vovô Badú…
Muito linda!
Olá querida Ana… eu havia feito a música para ela e resolvi fazer uma crônica da própria música. Que bom que gostou! Tenha um domingo de bençãos… beijo no coração e obrigado!
Me parece que se trata de um vovô coruja rsrs
É realmente de se encantar. Muito linda
Curta muito com a sua pequenina Gabi
Vovô coruja e doido kkkkkk…. doido por elas (agora tem a Ester também). Obrigado minha querida amiga! Que sua semana seja iluminada… beijo no coração!
Para você também, beijos