Bibliofilia
por
panografias
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Published abril 27, 2017
· Updated maio 29, 2017
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LIA lia tudo que via.
LÊ lê tudo que vê.
É anomalia de LIA ,
Ou será que é monomania, a mania de LÊ ?!
Lá ia LIA e ali ao lado lia LÊ .
Ali era o lar de LIA .
E acolhia LÊ , que ia lá para ler.
E valia o dia o que LIA lia.
E é para valer o que lá LÊ lê.
É monomania ou monotonia?!
É ver para crer ou ser ou não ser?!
.
Um dia como outro qualquer,
Há uma troca de olhar entre LIA e LÊ.
Agora LÊ, nos olhos de LIA lia o que…
LIA nos olhos de LÊ, também lê.
Cerraram os olhos e se beijaram.
E não é que viram o amor ali nascer?!
Todavia todos viam a bibliofilia
De quem lê e lia sem os olhos poderem ver.
O tocar suave dos dedos na pele
Que arrepiava até o fundo de todo o seu ser.
LÊ e LIA, como páginas de um livro,
Agora em Braille podiam-se ler.
.
Autor : Sandro Ernesto 27/04/2017
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Tags: Amor Homossexualismo Leitura Literatura Livros Poem Poema Poesia Poetry Preconceito Relacionamento Sandro Panografia Sexualidade
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Gostei demais desse post 🙂
Olá Jair… é com prazer que recebo sua visita e comentário. Também gosto desta poesia… é como diz na música “Paula e Bebeto” de Milton Nascimento: “… Qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor vale amar! Um forte abraço
Eu sou muito adorador dessa canção
Forte abraço 🙂